sexta-feira, 16 de junho de 2017

Grande amigo...Delegado

CARLOS EDUARDO FERREIRA


Delegado de classe especial, Carlos Eduardo Ferreira ocupou a direção da Polícia Civil por quatro vezes. Ele também já foi presidente do Sindepro, o Sindicato dos Delegados da Polícia Civil, em 2000.
No dia 7 de janeiro de 2003, Carlos Eduardo foi empossado pelo governador Ivo Cassol no cargo de diretor geral da Polícia Civil em solenidade que aconteceu às 9h, no Palácio Presidente Vargas, sede do governo estadual.
Delegado Carlão, como ele é mais conhecido, é do quadro de carreira de delegados de Polícia Civil. Ele tem uma bagagem de 20 anos de serviços prestados na área de segurança pública.
Natural de Piraju (SP), o delegado Carlão formou-se pela Faculdade de Direito de Presidente Prudente, na turma de 1983, e ingressou na Polícia Civil de São Paulo, 1977, como escrivão.
Depois de seis anos e 11 meses desempenhando essa função, resolveu mudar-se para o recém criado Estado de Rondônia, após ser aprovado entre os cinco primeiros colocados no II Concurso de Delegados de Polícia, em 1984.
Carlos Eduardo também foi chefe da Delegacia Regional de Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia. Durante dois anos de trabalho naquele município, foi responsável pela instauração de grande quantidade de inquéritos policiais que levaram à cadeia muitos traficantes, entre eles alguns estrangeiros.
Nesse trabalho de combate ao narcotráfico, Carlos Eduardo pôde aplicar a experiência adquirida em São Paulo quando, entre outros trabalhos, participou de uma operação, na região de Anhumas, que culminou com a apreensão de dois aviões que transportavam uma tonelada e meia de maconha. Na época o hoje aposentado delegado José Antônio Gentil, que chefiou a Delegacia de Homicídios de Porto Velho, era seu companheiro de equipe. Os dois chegaram a ser receber elogios do titular da Secretaria de Segurança de São Paulo.
Em 1999, como diretor da Polícia Civil de Rondônia, Carlos Eduardo fez um curso especializado na Itália. Deixando o cargo – o delegado Antônio Felício dos Santos – assumiu como diretor - Carlos Eduardo foi nomeado para a chefia da Academia de Polícia Civil, onde deu inicio a uma série de cursos de aperfeiçoamento da instituição. Em abril de 2000, foi eleito presidente do Sindepro.
Nesses mais de 20 anos trabalhando em Rondônia, Carlos Eduardo teve a oportunidade de ocupar a chefia de todos os departamentos e divisões da Polícia Civil e, por quatro ocasiões– em 91, no Governo Piana; em 99, no primeiro ano da administração de José de Abreu Bianco, quando foi substituído por Antônio Felício dos Santos, e voltando em 2002, para concluir o Governo Bianco – comandou a Polícia Civil como seu diretor-geral. Em 2003, foi reconduzido ao cargo, já na gestão do governador Ivo Cassol, deixando o cargo no final de março de 2006, atendendo a legislação eleitoral.

Fonte: Agentes da lei


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Casos Policiais - Rondônia



Ingressou na Polícia Civil em 1984. O secretário era o delegado da PF, Humberto Moraes de Vasconcelos. O diretor-geral da Polícia Civil era Claudionor da Silveira. Olensky trabalhou no 4º DP, em Rolim de Moura, Cerejeiras, voltou ao 4º DP, passou pela Homicídios e Roubos e Furtos.
Olensky aposentou-se em 1989. Em 1987, durante uma caçada em Jacy-Paraná, quando procurava Pedro Cordeiro, ele sofreu um acidente. Cordeiro que tinha matado o policial Jonas e baleado o agente Edmilson. Pelos crimes, pegou 25 anos e seis meses de cadeia.
Na caçada, Olensky caiu, sofrendo lesão na coluna. Ficou impossibilitado de trabalhar. Hoje é advogado militante na comarca de Porto Velho.
Como delegado, ele trabalhou no casos Guedes, Franceli, do secretário da Emater e Fernanda Ereira. Em sua vida profissional sempre teve a ajuda da imprensa e da sociedade. Na sua época, os jornalistas frequentavam seu gabinete diariamente.
Natural do Paraná, Olensky veio para advogar, mas ingressou na Polícia Civil por necessidade financeira. Gostou e ficou. "Não era nada daquilo que o povo falava. Tinha uma irmandade muito forte. Um por todos. Todos por um"
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Fonte: Agentes da lei

domingo, 11 de junho de 2017

Falando de poesia....!

O Poeta É Um Fingidor ! Fingidores somos os poetas, Pois completamente fingimos Todas as dores completas; Principalmente as que não sentimos. Temos certas dores e dores certas, E todas que possam existir, Pois estas somente os poetas É que as podem fingir. Dor que o corpo gela, Dor que no peito ressoa, Como uma dorzinha, aquela; Saudade de uma “pessoa” Fingir não nos é problema, As vezes até é solução, Mascaramos a dor em um poema Mas não machucamos um coração. “ O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. “ By Normancy N.A: Citando Fernando Pessoa, no final.

Taekwondo "a luta de um chute só"

No final do ano de ano de 1973 conheci o taekwondo, mas só no dia 11 de outubro de 1974 fiz minha primeira aula. Seguiram-se anos de treinamentos intensivos, praticamente sem descanso nem aos domingos ou feriados. Lembro-me inclusive que fomos convocados pelo nosso professor, o jovem coreano L. Han Kim, introdutor da modalidade em Londrina, para treinarmos nos horários em que aconteciam os jogos da copa de do mundo de 1974. Dizia ele: “É uma forma de lapidarmos o espírito, vencendo os nossos desejos”. Foi com ele que aprendi que o nome Tae-kwon-do, isso mesmo, separado por hífens, significa “O caminho filosófico de usar os pés e das mãos na luta”, onde tae significa pés, pular, chutar, pisar etc; kwon, mão, socar, bloquear, segurar etc; e do, a essência da sua prática, o caminho filosófico. Uma aula tinha a duração de duas horas, das quais mais da metade era reservada à prática dos hyong (hoje poomse). Os movimentos de ataque e defesa tinham que ser executados com firmeza, velocidade e precisão absoluta. Treinávamos muitos saltos e os empregávamos nas lutas. Naquela época o taekwondo era chamado de “luta dos homens voadores”. Era um tae-kwon-do marcial, cujo treinamento tinha por objetivo preparar o praticante para se sobrepor ao adversário no menor tempo possível, utilizando os mais duros golpes possíveis. As competições existiam e eram duras, francas, frente a frente, sem o uso dos equipamentos de proteção que hoje são indispensáveis, aliás, obrigatórios... ainda bem! Muitas lutas terminavam antes do primeiro minuto e por nocautes que muitas vezes provocavam lesões graves. Os golpes eram desferidos com as mãos e os pés quase na mesma proporção. Era a época do gaúcho Edson Batista, considerado a melhor técnica do taekwondo nacional naquele período. No Rio, Rodney era o grande destaque e no Paraná, na minha categoria eu era invicto. Com o advento das olimpíadas e a exigência dos novos equipamentos protetivos, treinar ficou mais fácil, menos traumático. Competir idem... que bom! Definitivamente o taekwondo se tornou um esporte e me alegro com a grande expansão que teve nos últimos anos. Lamento, porém, que isso tenha proporcionado a sua gradativa mutilação, primeiro ao eliminar o “do”, a filosofia, o caminho. Essa mutilação se deu por conta do desinteresse pelo poomses, cuja concepção reúne elementos do taoísmo, filosofia fortemente presente na cultura coreana. Aliás, poucos sabem hoje que as palavras Tae Guk, como são denominados cada uma das sequencias, significam princípio e eternidade e têm o mesmo sentido que o Yin e Yang chinês, e que seus diagramas simbolizam os elementos da natureza, água, ar, terra e fogo, representados pelas barras pretas (trigramas) que ladeiam o círculo azul e vermelho (Tae Guk) que figura no centro da bandeira da Coréia. A ênfase da prática voltou-se estritamente para a competitividade por isso treinadores ávidos por fazer campeões vão direto ao que lhes interessa, ou seja, a luta em si. Restou então o taekwon, chutes e socos assim como em muitas outras lutas. Com a evolução das técnicas de competição o uso dos punhos também foi praticamente suprimido das lutas, até mesmo para a defesa, restando assim apenas o tae, ou seja, isto é “a luta com os pés”. É óbvio que para se ter melhor aproveitamento o atleta deve empregar o golpe mais eficaz e que o exponha menos no momento da aplicação e esse é o bandal tchagui (ou ap dolio), eficientíssimo para pontuar, mas limitadíssimo do ponto de vista da marcialidade do taekwondo original que possibilitava uma infinidade de combinações de golpes. É, sem dúvida, o chute que mais decide competições, porém sob o preço de ter alijado a modalidade da beleza plástica dos chutes voadores, os giratórios e outros, por vezes aplicados praticamente de improviso, mas que surpreendiam e embelezavam as disputas (aproveitamos para render um tributo ao grande Cesar Galvão). Quero deixar claro que não sou um saudosista, retrógrado, pois além de manter o ensinamento tradicional também me adequei aos novos tempos e louvo a prática esportiva, embora pense que teria sido possível o mesmo nível de desenvolvimento sem essa mutilação da concepção original do taekwondo. Lembrei-me, finalmente, que durante as olimpíadas de Pequim a TV exibia uma das lutas pela medalha de ouro e um telespectador anônimo, frustrado diante do que via, bradou: “Que m. de luta é essa. Só tem um tipo de chute!”. Fiquei imaginando um mestre atual respondendo ao neófito que quer saber o significado da palavra taekwondo. Diria ele: É... “a luta de um chute só”. Como se diria isso em idioma coreano? Certamente não é Taekwondo. Jair Queiroz - Mestre 5º Dan - K’roz Taekwondo, Londrina- PR

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Procura-se uma cidade

Procura-se uma cidade que era habitada apenas por amigos; procura-se uma cidade que possuía um belo mercado, ponto de encontro dos moradores do lugar; procura-se uma cidade cujos bairros eram próximos e possuíam nomes interessantes: Alto do Bode, Baixa da União, Mocambo, Caiari, Arigolândia, Km 1 e por aí seguia; procura-se uma cidade onde os homens eram idealistas apaixonados, os professores eram tratados com respeito e devoção por toda a sociedade; procura-se uma cidade onde os médicos mantinham seus consultórios em cubículos, nos fundos das farmácias, e ganhavam a gratidão daqueles que não podiam pagar as consultas; procura-se uma cidade em que os farmacêuticos conheciam todos os remédios e podiam até, em alguns casos, substituir os médicos; procura-se uma cidade onde os clubes promoviam bailes memoráveis, damas vestidas de seda, luvas e pérolas, cavalheiros de terno, gravata e calçados reluzentes; procura-se uma cidade onde as paradas cívicas eram inesquecíveis: crianças e jovens vestidos com seu melhor uniforme, bandeiras em punho, cavalos adornados de verde e amarelo, tambores e instrumentos de sopro igualmente ornamentados, era a própria nação brasileira a desfilar pelas ruas; procura-se uma cidade que mantinha com muito zelo seu tradicional hospital, onde eram acolhidos todos os doentes e sua tradicional maternidade, onde nasciam ricos e pobres; procura-se uma cidade em que o carnaval de rua movimentava toda a população e exibia desfiles primorosos; procura-se uma cidade de grandes arraiais, barraquinhas de namoro, mensagens e bandeirinhas: quadrilhas e bois bumbás a dançar na frente das casas das pessoas; procura-se uma cidade que era isolada pela distância, numa época off-line, mas isso parecia não ter a mínima importância pois a cidade se bastava; procura-se uma cidade onde as lojas traziam nomes singelos e inesquecíveis: Casa Saudade, Mundo Elegante, Casa Estrela e assim por diante; procura-se uma cidade em que os artistas locais eram chamados de prata da casa, metal precioso, orgulho dos moradores; procura-se uma cidade onde os intelectuais eram reverenciados pela sociedade local por sua sapiência e generosidade de compartilhar o conhecimento; procura-se uma cidade onde, na virada de cada ano, os habitantes saíam de suas casas simples para cumprimentar uns aos outros; procura-se uma cidade onde bispos, padres e pastores eram conhecidos pelo primeiro nome e amigos da população; procura-se uma cidade que possuía dois cinemas e onde a praça principal era encontro dominical de jovens que passeavam aos som da banda da guarda territorial; procura-se uma cidade que possuía três abundantes cachoeiras, peixes saudáveis e vigorosos, incontáveis e translúcidos igarapés, natureza de floresta exuberante e de fauna sem igual; procura-se uma cidade de imponentes e belas edificações, como Palácio Getúlio Vargas (sempre rosado), Porto Velho Hotel, Forum Rui Barbosa; procura-se uma cidade que começou por conta de uma estrada de ferro, que era o orgulho de seus moradores, e grande parte da população nela trabalhava e ganhava seu sustento; procura-se o casario de grandes construções em madeira deixadas pelos pioneiros da ferrovia. Tudo mudou. Daquela cidade só restaram os jovens que se tornaram velhos e hoje contemplam com tristeza sua mata devastada pelas queimadas e pelo pasto, sua natureza destruída em nome do “desenvolvimento”, sua fauna em extinção, e a sucata dos trens da ferrovia, que foi abandonada e esquecidaBy Castiel

Casos Policiais - Rondônia

E agora sim quero comentar sobre os retratos falados : Fiz um curso de 21 dias pela Escola do SNI (ESNI) em 1987. Meu primeiro trabalho foi no caso do assalto ao BB, quando roubaram 350 milhões de cruzeiros. Tenho ainda os recortes de jornais que publicaram as fotos quase perfeita de dois dos 4 que foram desenhados. O Jornal o Globo, na época comentou que "a eficiência da policia de Rondônia em desvendar o caso foi um golpe de sorte por ter contado com um auditor do banco que era bom fisionomista e um excelente técnico em retrato falado"... Tá bom ou querem mais? Tá bom, querem mais! Lá vai: O próprio preso, o líder do bando, lá no 4º DP, comentou comigo ironizando: "Vc me desenhou legal cara. Já me desenharam muito por aí, cada um mais feio que outro. Vc acertou em cheio". O outro, apelidado de Mexicano, disse: "Tive que tirar o bigode que preservei durante tanto tempo..." Esses desenhos tinha sido publicados pelo O Estadão no dia seguinte ao roubo e eles se viram na capa do jornal da banca. Foi por isso que descobriram que a polícia estava na pista deles, se afobaram e tentaram sair da cidade, sendo presos no aeroporto. Autor: Mestre Queiroz.

Meus desabafos: ADOLESCÊNCIA E O RITO ORDÁLICO

Meus desabafos: ADOLESCÊNCIA E O RITO ORDÁLICO:    Durante longo período da História Antiga e que se estendeu até a Idade Média, era comum o emprego da ordália, ou seja, um rito especia...

. Os defensores da ordem da porrada em menores ou em qualquer um que tentar roubar uma bicicleta, deveriam guardar suas opiniões nos porões ...